Quando se gosta de verdade, a forma que se gostar é o que menos importa... claro que o toque, aquela coisa de pele, de sentir o suor do outro, de morder os lábios, de exagerar nas carícias, de mãos bobas intensamente ativas... claro que tudo isso é insubstituível... mas, quando esse gostar é intenso, verdadeiro, a distância, e até mesmo virtualmente, um sente o outro, por que quando se deseja alguém, esse desejo não deixa de ser desejo pelo simples motivo de não está perto... quantas e quantas vezes a gente já sentiu a nossos lábios se tocando, o nosso corpo deslisando um no outro, tuas mãos e as minhas se acariciando, sem ser preciso a gente se tocar...sem ser preciso você está do meu lado, simplesmente por que, a gente se preenche até quando estamos distantes, por que o que sentimos um pelo outro é tão intenso, que essa intensidade do nosso sentir não influencia em absolutamente nada, nem em você, nem em mim, estando distante ou colado um no outro na real.
