Eu me considero um livro aberto, por que minha vida sempre foi assim, sem segredos, sem luxo, e sempre procurei a simplicidade nos meus atos e nas minhas atitudes pra lidar com as pessoas. Mas existe uma parte em mim, que eu não consigo ter controle absoluto, essa parte é o meu coração, ele também está no livro aberto da minha vida, mas as páginas que se referem a ele estão escritas em um idioma que poucas pessoas puderam ler...não é que tenha segredos, por que muitas pessoas que passaram por ele, e o trataram com carinho, afeto e respeito, e o dono dele com desejo, caricias infinitas, abraços demorados, beijos demorados e localizados, com certeza não encontraram nele, segredo algum, e tiveram bastante facilidade de entender o idioma que está escrito nele. Acho que o nosso coração tem que ser sempre assim, aberto como um bom livro, mas escrito em um idioma que só as pessoas que o tratem com respeito, carinho, afeto, confiança e dedicação consigam entender com facilidade o que está escrito nele.
